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Eu Matei Xerazade |"A Voz do Corpo" | Crítica de Eduardo Pitta | Revista Sábado

 

Eu Matei Xerazade - Confissões de Uma Mulher Árabe em FúriaEu Matei Xerazade - Confissões de Uma Mulher Árabe em Fúria
Autora: Joumana Haddad
Tradução: Inês Pedrosa
Literatura, memórias, ensaio
ISBN: 978-989-99946-0-7
178 páginas.

 

A voz do corpo

Uma nova editora, Sibila, chega às livrarias com uma colecção dedicada à palavra das mulheres. Eu Matei Xerazade – Confissões de Uma Mulher Árabe em Fúria, da libanesa Joumana Haddad (n. 1970), é o primeiro volume. Joumana escreve poesia, literatura erótica e livros infantis. Este livro oscila entre o ensaio e memórias da autora. A ironia do título teria o seu equivalente português em "Eu matei a Nossa Senhora". Joumana desconstrói o mito da mulher árabe subserviente, temente a Alá e às exigências do corpo: "Sou definitivamente aquilo a que se costuma chamar uma mulher de tomates, mas não sofro de nenhuma inveja do pénis." A autora confessa estar farta de "metáforas fálicas" (sabres, mangueiras, pilares, etc.) e, nessa medida, chama as coisas pelo nome. A tradução de Inês Pedrosa ajuda.
Numa linguagem irreverente, defende a revista que fundou em 2008, com o intuito de falar de literatura e do corpo: «Mas o objectivo central da JASAD não é o de ajudar os homens a ejacular...»
O livro fecha com uma "tentativa de autobiografia" em forma de poema.(4 estrelas)

Eduardo Pitta in Revista Sábado, 19 de Outubro de 2017

 

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