Maria Antónia Palla nasceu no Seixal, em 1 de Janeiro de 1933, numa família laica, republicana e liberal que lhe transmitiram os valores da Liberdade, Igualdade e Fraternidade que têm norteado a sua vida. É casada, tem um filho e dois netos.
É licenciada em Ciências Histórico- Filosóficas pela Faculdade de Letras de Lisboa.
O jornalismo foi a sua única profissão. Trabalhou em diversos jornais, revistas e televisão, tendo-se destacado no tratamento de temas culturais e sociais.
Como cidadã empenhada na política, participou em todas as campanhas eleitorais antes e depois do “25 de Abril“.
Defensora apaixonada da liberdade de pensamento e de imprensa, foi a primeira mulher a ocupar o lugar de vice-presidente do Sindicato dos Jornalistas e a primeira que assumiu a Presidência da Caixa de Previdência dos Jornalistas, cargo que desempenhou durante doze anos, até ao encerramento daquela instituição por um Governo socialista. Foi membro eleito do Conselho de Imprensa.
Interessada desde sempre pelos direitos das mulheres, participou activamente na campanha pela legalização do aborto.
Foi uma das fundadoras da Liga dos Direitos das Mulheres e da Biblioteca Feminista Ana de Castro Osório, núcleo especializado da Biblioteca Municipal de Belém, a segunda que existe na Europa, enquadrada num espaço público.
Defensora do acesso de todos os Povos à Democracia foi uma das fundadoras do Fórum Português para a Paz e Democracia em Angola que tem prestado apoio às forças democráticas daquele país.
Em Portugal, continua a participar civicamente em diversas acções a favor da cultura e direitos humanos.
É comendadora da Ordem da Liberdade.
Livros seus publicados pela Sibila:
Só Acontece aos Outros — Histórias de Violência (2017). Prefácio de Helena Matos. Colecção Mulheres de Palavra.
Revolução Meu Amor — Maio 68, Um Ano Depois (2018). Colecção Mulheres de Palavra — Recomendado pelo Plano Nacional de Leitura
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Foto da autora: ©Alfredo Cunha
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