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Lançamentos Sibila — Julho de 2021

 

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capas dos lançamentos Sibila em Julho de 2021


Julho 2021

QUATRO GRANDES LIVROS PARA ESTE VERÃO

Ensaios biográficos, romances e poesia: as propostas Sibila para este Verão.

Inauguramos a colecção Poesis, dedicada à poesia contemporânea, com Planeta Dilaceradoobra do premiado poeta chinês Jidi Majia, traduzida e prefaciada por Nuno Júdice, que a define deste modo: «uma descrição dessas forças negativas que arrastam o homem para o descrédito e o desespero, substituindo-lhes a proposta de uma beleza que a criação poética transporta consigo, e traz dentro dela as grandes linhas que desde sempre permitiram que a vida fosse o motor desse passo necessário para vencer a morte, e que só a humanidade no seu conjunto poderá dar.»

Apresentamos uma nova voz da literatura portuguesa, Maria José Núncio,  que se deslocou dos estudos de Sociologia, em que é doutorada, para uma ficção poderosamente sociológica, que nos revela um mundo de exclusão e violência. O seu romance Morte em Directo parte do circo mediático de um crime num bairro periférico para a história de duas mulheres – uma jovem de dezassete anos e a sua mãe – encurraladas numa existência de abandono, solidão e sobrevivência pura.

Recordamos Vinte Grandes Mulheres do Século XX – Lou Andreas-Salomé, Marie Curie, Isadora Duncan, Virginia Woolf, Coco Chanel, Agatha Christie, Golda Meir, Hannah Arendt, Frida Kahlo, Simone de Beauvoir, Bette Davis, Madre Teresa de Calcutá, Carson McCullers, Eva Perón, Sophia de Mello Breyner Andresen, Amália Rodrigues, Agustina Bessa-Luís, Marilyn Monroe, Paula Rego, Maria João Pires — num volume de ensaios biográficos de Inês Pedrosa. No prefácio deste livro, escreve Eduardo Lourenço: «Nem Virginia Woolf, tão bem evocada por Inês Pedrosa como alguém que “sentia a vida como um exaltante passeio à beira de um precipício”, justificaria essa utopia da suspensão da clivagem masculino-feminino ilustrada por Orlando. O que Virginia Woolf representou com a sua obra, como todas as outras retratadas nas Vinte Mulheres, foi a plena assunção da autonomia criadora das mulheres em todos os domínios até então reservados aos homens. E talvez nada tenha sido mais característico do século que essa revolução de um novo género, a única que não falhou.»

Publicamos o mais polémico e ousado dos romances de George Sand, genial e prolífica escritora do século XIX, Ela e Ele, que ficciona a tumultuosa e acidentada relação amorosa entre a autora e o escritor Alfred de Musset, vivida entre Paris e a Itália. Esta edição inclui uma longa e esclarecedora introdução do confesso admirador da escritora francesa que foi o escritor anglo-americano Henry James, uma reflexão profunda e desassombrada sobre a relação entre vida e arte, que considera Ela e Ele  «o retrato inevitável, adiado e retocado, da grande aventura da juventude» de George Sand, e conclui: «Como se confundem os feios factos com o belo espírito, afinal? Isso acontece, incontestavelmente, diante dos nossos olhos, e a mistificação permanece. Tentamos rastrear o processo mas, antes de desistirmos, talvez seja melhor que nos apressemos a admitir que – pelo menos no que diz respeito a George Sand – algumas das suas etapas são segredos impenetráveis do grande estilo.»

 

  

 

 

 
 
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